Fraudes no INSS? Alguns sindicatos podem ser punidos, outros passam ilesos – e o do irmão de Lula nem entrou na lista de Bloqueios!

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A recente ação da Advocacia-Geral da União (AGU) contra fraudes no INSS bloqueou recursos de 12 entidades suspeitas de desviar dinheiro de aposentados e pensionistas. No entanto, algumas associações ficaram de fora da medida, incluindo o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), presidido por Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A decisão levantou questionamentos, pois sete das entidades bloqueadas já estavam na mira da Polícia Federal, enquanto outras, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) – que arrecadou R$ 426 milhões em 2023 –, escaparam sem restrições.
Além do bloqueio dos bens, a AGU pediu medidas rigorosas contra os investigados, incluindo:
Quebra de sigilo fiscal e bancário para rastrear movimentações financeiras suspeitas.
Suspensão das atividades de algumas associações até que as investigações sejam concluídas.
Apreensão de passaportes para evitar fugas e dificultar ações externas dos dirigentes.
Rastreamento de criptomoedas em corretoras, visando identificar possíveis fundos ocultos.
O advogado-geral da União, Jorge Messias, classificou os investigados em dois grupos: aqueles com indícios claros de fraudes sistemáticas, e aqueles suspeitos de pagar propina a agentes públicos federais.
A exclusão de algumas associações do bloqueio, especialmente a que envolve um parente direto do presidente, gerou reações e alimentou debates sobre imparcialidade e transparência na condução do caso.
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