Mesa Diretora da Câmara dos Deputados apresenta representação contra Gilvan da Federal por ofensas a Gleisi Hoffmann

Mesa Diretora da Câmara dos Deputados apresenta representação contra Gilvan da Federal por ofensas a Gleisi Hoffmann
Foto: Divulgação/ Cm dos Deputados/ Arte: V V B Sp News
trio Mesa Diretora da Câmara dos Deputados apresenta representação contra Gilvan da Federal por ofensas a Gleisi Hoffmann
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Deputado enfrenta representação no Conselho de Ética por declarações polêmicas contra a ministra Gleisi Hoffmann

Brasília — A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, presidida por Hugo Motta (Republicanos-PB), apresentou uma representação contra Gilvan da Federal (PL-ES) no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. O documento alega que o parlamentar proferiu declarações ofensivas contra a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, durante uma sessão da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.

A representação sustenta que Gilvan da Federal associou a ministra ao apelido de “amante”, referindo-se a uma suposta denominação atribuída à petista no âmbito da Operação Lava Jato. Além disso, o deputado utilizou a palavra “prostituta” para se referir à parlamentar, gerando forte reação no meio político.

O parlamentar também mencionou a “lista da Odebrecht”, que veio à tona em 2016, e alegou que Gleisi Hoffmann teria recebido valores da construtora. No entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou a denúncia contra a ministra em 2023, afirmando que não havia evidências que comprovassem as acusações. A própria Procuradoria-Geral da República (PGR) mudou sua posição inicial e reconheceu a ausência de justa causa para a denúncia.

Além das declarações contra Gleisi Hoffmann, Gilvan se referiu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva como “ex-presidiário” e afirmou que o diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, é “petista”. O parlamentar também provocou o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ).

A Mesa Diretora da Câmara argumenta que as declarações de Gilvan ultrapassam os limites da liberdade de expressão e configuram abuso das prerrogativas parlamentares. O documento pede a suspensão cautelar do mandato do parlamentar por seis meses, considerando que suas falas afetaram a honra da ministra, do Parlamento e de outras autoridades públicas.

O caso agora será analisado pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, e o desfecho pode ter implicações relevantes para o cenário político. Deputados de diferentes partidos já se manifestaram sobre o episódio, aumentando a pressão para que medidas sejam tomadas.

Resta saber como o Conselho de Ética conduzirá essa análise e quais serão os próximos passos do processo.


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Jorge Ramos

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