
Decisão de notificar ex-presidente hospitalizado em UTI gera críticas e é vista como ato de insensibilidade e perseguição política por aliados
O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu e assinou uma intimação nesta quarta-feira (23) mesmo internado no leito de UTI

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi intimado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) enquanto se encontra internado em uma unidade de terapia intensiva (UTI) no hospital DF Star, em Brasília. A intimação, que visa que Bolsonaro apresente sua defesa no processo penal em que é acusado, ocorre em meio a críticas de aliados políticos, que classificaram a decisão como uma “falta de bom senso”.
Bolsonaro, que está hospitalizado desde 13 de abril após realizar uma cirurgia intestinal delicada, tornou-se réu em um caso que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. No processo, ele e outros sete acusados enfrentam denúncias por crimes graves, como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada e dano qualificado contra patrimônio público.
Mesmo com a internação, o STF justificou a intimação citando a participação recente do ex-presidente em transmissões ao vivo, indicando que ele teria condições de receber o oficial de justiça. Após a notificação, Bolsonaro terá cinco dias para apresentar sua defesa e listar testemunhas.
A atitude foi alvo de controvérsias, com aliados argumentando que o processo poderia aguardar até a alta hospitalar do político. Ainda assim, o boletim médico divulgado indica que Bolsonaro apresenta boa evolução clínica e sinais de recuperação.
Este caso marca mais um capítulo importante no cenário político brasileiro, trazendo implicações tanto jurídicas quanto sociais, especialmente em relação à integridade das instituições democráticas do país.
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