Partido Comunista do Brasil nega envolvimento em ataque no Terminal Pinheiros, classificando-o como uma "grave e irresponsável provocação"
Na última terça-feira, uma explosão ocorrida no Terminal Pinheiros, localizado na Zona Oeste de São Paulo, chamou a atenção das autoridades e da população local. O incidente, relacionado a um artefato explosivo, mobilizou o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e equipes da Polícia Militar (PM). Felizmente, apesar do impacto causado pela explosão de um dos objetos antes da chegada do esquadrão antibombas, não houve feridos.
O evento adquiriu contornos políticos após a descoberta de bilhetes com mensagens que incluíam frases como: “Viva o Maoismo!” e “Viva a Revolução Democrática!”, além de símbolos da foice e martelo. A assinatura nos panfletos utilizava a sigla “P.C.B.”, levando à especulação sobre uma suposta ligação com o Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
Em resposta, o diretório estadual do PCdoB em São Paulo rapidamente emitiu uma nota oficial rejeitando qualquer conexão com o ocorrido. O partido classificou o incidente como uma “grave e irresponsável provocação” e afirmou que tomará medidas jurídicas para identificar os responsáveis pela ação criminosa.
Enquanto isso, as investigações seguem conduzidas pelo 14º Distrito Policial de Pinheiros, com a análise de imagens das câmeras de segurança que registraram a ação de um homem abandonando as sacolas suspeitas no terminal. Até o momento, não há informações sobre prisões.
O caso levanta questões sobre possíveis motivações políticas e reforça a necessidade de apurações rápidas e eficazes para evitar maiores transtornos e garantir a segurança da população.
