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Deputada Zambelli afirma que pagamentos a ‘hacker da Vaza Jato’ eram por serviços de comunicação

Foto: Reprodução/Joven Pan News

O suposto encontro com Bolsonaro e Questionamentos sobre Urnas Eletrônicas Acrescentam Intriga ao Caso

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) concedeu uma entrevista coletiva nesta quarta-feira, 2, na qual esclareceu os pagamentos feitos a Walter Delgatti Neto, conhecido como o “hacker da Vaza Jato”. Segundo Zambelli, os pagamentos correspondem a uma remuneração por serviços de comunicação social, incluindo a manutenção de redes sociais e um site institucional, pelos quais Delgatti teria recebido R$ 13,5 mil.

A parlamentar, juntamente com o hacker, está sob suspeita de envolvimento em atividades que visavam comprometer o sistema eletrônico do Poder Judiciário. Zambelli negou veementemente qualquer envolvimento em fraudes eleitorais e enfatizou: “Não participaria de uma fraude eleitoral para favorecer Lula, e essa ação não teria um custo tão baixo assim”.

A situação ganhou mais destaque após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, emitir uma ordem de busca e apreensão que inclui armas, passaporte, dispositivos celulares e outros bens pertencentes à deputada federal. Enquanto isso, Delgatti Neto foi preso.

Zambelli explicou que a contratação de Delgatti visava melhorar o desempenho de seu site, fortalecer a segurança cibernética e integrar suas redes sociais ao site. No entanto, ela lamentou que as tarefas não tenham sido concluídas conforme o planejado.

A deputada também alegou que as acusações contra ela seriam uma tentativa de associar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a um suposto “plano golpista”. Ela confirmou ter levado Delgatti para um encontro com Bolsonaro, durante o qual o hacker teria discutido a segurança das urnas eletrônicas, afirmando que o sistema não é confiável.

O mandado emitido pelo ministro Alexandre de Moraes autoriza a Polícia Federal a realizar a busca e apreensão de diversos itens relacionados à investigação, conforme os artigos 240 a 250 do Código de Processo Penal.

Esse desenvolvimento promete manter a atenção da opinião pública, pois a conexão entre Zambelli, Delgatti e as alegações sobre tentativas de comprometer a integridade do sistema judicial continuam a levantar questões sobre os limites da comunicação digital e o papel dos agentes políticos.

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