Editoriais destacam erros e posicionamentos controversos do Presidente, enquanto o Brasil enfrenta uma crise política e ideológica
A imprensa internacional em seus editoriais consegue retratar o Presidente Lula como desatualizado e confuso, fazendo analogias e reflexões que enfatizam sua obsolescência. Nossa própria editorial “Lula é analógico em um mundo digital” reforça essa percepção de que ele está ultrapassado.
O Brasil está passando por uma situação vergonhosa, com apenas 180 dias de governo, enfrentando uma grave crise política e ideológica. Presenciamos um desperdício exorbitante de recursos na chamada “Janjatour” e no aumento do número de ministérios, sem uma política econômica clara. Gastos com itens como camas, sofás e aviões não contribuem em nada para o desenvolvimento do país.
Além disso, o presidente Lula promove discursos de “ódio do bem”, voltando-se ao passado e atacando setores produtivos do país, incluindo o agronegócio. Sua equipe econômica está completamente desconectada da realidade do Brasil e do mundo. Parece que o “Amor venceu”, mas junto com ele veio a ânsia por se tornar um “ditador”.
Os jornais citados têm uma perspectiva progressista.
O editorial do El Pais afirma:
“Seja por fraquezas ideológicas, erros de cálculo ou estratégias duvidosas, Lula cometeu um erro decisivo. Ao receber o ditador venezuelano Nicolás Maduro em uma reunião anterior, ele fez uma série de comentários totalmente inadequados, defendendo o regime venezuelano e tentando “lavar” sua imagem internacionalmente”.
O editorial do L’Express acrescenta:
“A guerra na Ucrânia, a interrupção do acesso ao petróleo russo e a disponibilidade de petróleo pesado venezuelano exigem, sem dúvida, um certo pragmatismo. Isso também é observado em Washington, Bruxelas e Paris, que estão timidamente se reconectando com Caracas. No entanto, uma coisa é a arte da realpolitik e outra é se transformar em um “porta-voz” de um chefe de Estado que ordenou a repressão de milhares de estudantes, resultando em centenas de mortes e a detenção de inúmeros opositores. O presidente uruguaio, Luis Alberto Lacalle Pou (centro-direita), expressou surpresa ao ver que o que está acontecendo na Venezuela está sendo comparado a uma ‘narrativa’. Seu homólogo chileno, Gabriel Boric (esquerda), lembra que ‘as violações dos direitos humanos na Venezuela são uma realidade’. Em resumo, Lula não é mais o Lula de antes”.
