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Lula é criticado por “incoerência no exterior” e “impopularidade interna”, segundo The Economist

Lula-e-janja Lula é criticado por "incoerência no exterior" e "impopularidade interna", segundo The Economist
Lula e Janja: “Não há protocolo que me faça calar se eu tiver uma oportunidade de falar com qualquer pessoa que seja” (Pablo Porciuncula/AFP)

Revista britânica critica política externa do presidente e aponta queda de popularidade interna, sugerindo foco em assuntos nacionais

Brasília — Em uma reportagem publicada no último fim de semana, a influente revista britânica The Economist traçou um retrato duro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, classificando-o como “incoerente no exterior” e “impopular em casa”. As críticas se concentraram especialmente na política externa brasileira e no momento político interno enfrentado pelo governo.

Política Externa Questionada

De acordo com a publicação, o Brasil tem adotado uma postura “cada vez mais hostil ao Ocidente”, aproximando-se de regimes autoritários como Irã, China e Rússia. A revista cita como exemplo a condenação do Itamaraty aos ataques dos Estados Unidos e de Israel ao Irã, declaração que teria se desviado da postura das democracias ocidentais.

A entrada do Irã no bloco dos BRICS, que se reunirá no Rio de Janeiro, também foi destacada como parte da guinada geopolítica brasileira. Segundo a reportagem, “o papel do Brasil no centro de um BRICS expandido […] faz parte da política externa cada vez mais incoerente de Lula”.

Popularidade em Queda

No plano doméstico, a matéria aponta uma crescente desaprovação ao governo. Citando dados da pesquisa Genial/Quaest, The Economist destaca que 57% dos brasileiros reprovam a gestão atual — o maior índice negativo desde o início do terceiro mandato de Lula.

A publicação também relembra a recente derrubada de um decreto presidencial que aumentava o IOF, movimento raro nas últimas três décadas, visto como sinal de fraqueza política diante do Congresso Nacional.

Conclusão: Foco Interno Recomendado

A reportagem conclui com uma avaliação crítica sobre o papel do Brasil no cenário internacional: “Lula deveria parar de fingir que tem [importância] e se concentrar em questões mais próximas”, afirma o texto, sugerindo que o presidente reveja suas prioridades diplomáticas diante dos desafios domésticos.

Fonte: The Economist


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