
Declaração de Marco Rubio sobre possíveis sanções ao ministro do STF aumenta pressão internacional contra atos autoritários no Brasil
Durante uma audiência na Câmara de Representantes, em Washington, o congressista republicano Cory Mills perguntou a Rubio o que ele pensa em fazer diante do que chamou de “deterioração alarmante dos direitos humanos no Brasil”.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, revelou que há uma grande possibilidade de sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, sob a Lei Global Magnitsky, que pune violações graves de direitos humanos. A afirmação foi feita durante uma audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes, em resposta ao deputado Cory Lee Mills, que destacou preocupações sobre suposta censura e perseguição política no Brasil.
A Lei Global Magnitsky, criada em 2012, permite que os Estados Unidos apliquem restrições financeiras e de viagem contra autoridades envolvidas em corrupção e abusos contra direitos fundamentais. Caso as sanções se concretizem, Moraes poderá ter bens bloqueados, contas congeladas e ficar proibido de entrar nos EUA.
O deputado Eduardo Bolsonaro, que está nos EUA em conversas com parlamentares republicanos, comemorou a declaração de Rubio e reforçou a necessidade de medidas internacionais contra atos autoritários no Brasil.
Além disso, a União Interparlamentar (UIP), entidade vinculada à ONU, reconheceu violações de direitos humanos contra um senador brasileiro, supostamente cometidas por Moraes, aumentando a pressão internacional sobre o magistrado.
Seguiremos acompanhando os desdobramentos dessa possível sanção e as implicações para o cenário político brasileiro.
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