
Alexandre de Moraes critica anistia e defende regras mais rígidas para militares na política.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, se manifestou nesta terça-feira (22). Ele tem sido uma figura central nas discussões sobre os atos de 8 de janeiro. Em suas declarações, ele criticou a ideia de anistia para os envolvidos, questionando: “Se fosse na sua casa, haveria anistia?”. Essa frase ressoou como um chamado à responsabilidade e à justiça.
A declaração do ministro foi feita durante a leitura do voto que vai decidir se seis denunciados do núcleo 2 da trama golpista se tornarão réus. Ele é o relator dos processos.
Moraes questionou os motivos pelos quais tantas pessoas defendem a anistia e afirmou que não se pode esquecer da gravidade dos atos.
“As pessoas de boa-fé devem refletir sobre isso. Se na minha casa, eu não admitiria que destruíssem, usassem de violência e grave ameaça para me tirar do comando da minha casa, por que que eu vou admitir isso para o país?”, questionou o ministro.
No entanto, este editor reflete que o evento tem sido frequentemente romantizado como um “pseudo golpe”. Essa visão sugere que a narrativa em torno do episódio pode ser exagerada, desviando o foco das reais ameaças à democracia brasileira.
Além disso, Moraes defendeu regras mais rígidas para militares na política, reforçando a necessidade de proteger a democracia contra ameaças internas e externas. Suas declarações continuam a colocá-lo como um defensor firme da “justiça e da estabilidade democrática”.