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Gastos Públicos de Janja em Viagens Internacionais Gera Debate

AGU prepara parecer para definir limites de atuação de cônjuges presidenciais, enquanto despesas de Janja da Silva despertam críticas públicas

A presença da primeira-dama, Janja da Silva, em eventos internacionais tem gerado debates e levantado questões sobre os gastos do governo federal. Sem ocupar um cargo oficial no governo, Janja representou o Brasil em ocasiões como as Olimpíadas de Paris e a Cúpula do G-20. Apesar de sua atuação simbólica, os custos dessas viagens chamaram atenção.

Entre os números que se destacam, estão os R$ 203,6 mil gastos com a estadia da comitiva da primeira-dama em Paris e os R$ 34,1 mil em passagens aéreas de classe executiva para Roma, onde ela participou de um evento do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrário (FIDA). Críticos questionaram a adequação desses gastos, considerando que Janja não exerce uma função formal no governo federal.

Para responder às críticas e trazer maior clareza à atuação de cônjuges presidenciais, a Advocacia-Geral da União (AGU) está elaborando um parecer. Este documento busca delimitar os limites e parâmetros da atuação do cônjuge do presidente da República em eventos institucionais, especialmente em situações onde o chefe de Estado seja representado simbolicamente por seu parceiro ou parceira. A iniciativa foi determinada pelo Palácio do Planalto e pode estabelecer diretrizes para futuras participações.

Além disso, Janja conta com uma equipe de pelo menos 12 pessoas para apoiá-la em suas atividades, incluindo assessores de imprensa, fotógrafos, especialistas em redes sociais e até um ajudante de ordens militar. Esse cenário reacendeu discussões sobre a necessidade de um “cargo honorífico” para a primeira-dama, uma proposta defendida pela ministra Gleisi Hoffmann para formalizar suas funções e permitir maior atuação da primeira dama.

O governo também considerou enviar Janja como representante oficial a eventos na ONU, mas a ideia foi descartada após análises internas. O contexto político e a repercussão pública continuam a influenciar a atuação da primeira-dama enquanto o parecer da AGU é aguardado.

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