
Disputas e Indecisões Sobre o Futuro Político da Sigla na Cidade de São Paulo
Em crise desde as eleições de 2022, o PSDB de São Paulo definiu neste domingo, 25, a nova composição do diretório estadual após acordo entre diferentes alas que disputavam o comando do partido no Estado. Porém, a escolha do presidente foi adiada por falta de consenso entre os tucanos. A decisão sobre quem vai presidir a legenda é um fator crucial na definição da estratégia eleitoral da sigla na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
Atualmente, existem três posições em debate na sigla. A bancada do partido na Câmara de São Paulo defende apoio à reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB), enquanto parte do Diretório Municipal deseja compor com a deputada Tabata Amaral (PSB). As lideranças nacionais, por sua vez, advogam por uma candidatura própria, argumentando que essa opção vai fortalecer o partido para a eleição de 2026.
A convenção do PSDB que elegeu o diretório estadual contou com apenas uma chapa, que uniu dois grupos que até então disputavam a direção da sigla. Um deles é formado por pessoas ligadas ao ex-governador de São Paulo João Doria, enquanto o outro é composto por aliados paulistas do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Cotado para assumir a presidência da sigla, Marco Vinholi afirmou que o clima de unificação visto na convenção tucana não ocorria há tempos.