Ou falta treinamento aos seus agentes ou a empresa age com má fé.
Na cidade de Americana, a gestão de estacionamento pela Estapar tem sido alvo de críticas, com relatos de agentes mal treinados e problemas persistentes. Recentemente, um incidente envolvendo o editor do Portal de Notícias Vai Vendo Brasil trouxe à tona preocupações sobre a conduta dos agentes da Estapar e a aplicação de suas políticas.
O incidente em questão ocorreu em 31 de agosto de 2023, nas imediações da agência do INSS, localizada na região central da cidade. Nesse local, apenas uma vaga estava disponível para idosos e outra para cadeirantes. No entanto, o editor, que possuía uma credencial de idoso visível no para-brisa, encontrou a vaga destinada aos idosos ocupada.
Diante dessa situação, ele estacionou em uma vaga adjacente para permitir que seu passageiro, que estava utilizando muletas devido a uma comorbidade, acessasse a agência do INSS. Vale destacar que o regulamento da Estapar permite que veículos com credenciais de idosos permaneçam por até meia hora em áreas não exclusivas para idosos.
Contudo, em menos de 10 minutos, um agente da Estapar abordou o editor de forma autoritária, questionando se ele pretendia efetuar o pagamento. O editor tentou explicar que tinha uma janela de tolerância de 10 minutos e que, conforme as normas, poderia permanecer no local por mais tempo devido à sua credencial de idoso. A agente discordou veementemente, afirmando que qualquer parada deveria ser paga imediatamente.
Diante do impasse, o passageiro decidiu pagar os R$ 2,50 exigidos pela agente para evitar conflitos, apesar das objeções do editor. No entanto, o editor recusou-se a pagar qualquer multa, pois já estava deixando o local e considerava a abordagem da agente como abusiva.
A agente, então, contatou seu supervisor, que chegou rapidamente à cena. O supervisor orientou o editor a direcionar qualquer reclamação à Prefeitura da cidade, indicando que este incidente estava relacionado a uma a prefeitura e não uma relação de consumo.
Vale lembrar que a agente e seu supervisor, não agiram de má fé, porém demonstraram que sua empresa não respeita o cliente consumidor com a falta de treinamento para seus funcionários.
No final, o editor ficou com a impressão que foi lesado e que a Estapar, uma empresa privada que opera em espaços públicos, estava agindo como se fosse uma extensão da prefeitura, levantando questões sobre a conformidade da empresa com suas próprias políticas e regulamentos. Esse incidente serve como um lembrete das preocupações que os cidadãos têm em relação à gestão de estacionamento na cidade de Americana.
