Ex-deputado ganha cargo no governo Lula e entra em atrito com governador do Rio Grande do Sul, causando polêmica sobre modelo educacional encerrado
Jean Wyllys, o ex-deputado federal do PT, retornou ao Brasil após morar no exterior por quatro anos, devido a supostas ameaças de morte que recebeu no país. Embora tivesse sido reeleito para o seu terceiro mandato em janeiro de 2019, ele optou por não assumir o cargo durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e decidiu deixar o país.
Ao retornar, Jean Wyllys foi acolhido pela primeira-dama Janja Lula da Silva e ganhou um cargo na Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência. Sua posição é de assessor no planejamento de comunicação do governo, onde trabalhará diretamente com o ministro da pasta, Paulo Pimenta.
Recentemente, Jean Wyllys entrou em uma discussão nas redes sociais com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), em relação às escolas cívico-militares, um modelo educacional que foi encerrado pelo governo Lula naquela semana. Wyllys criticou a decisão de Leite de manter esse modelo no estado, chamando-o de “gay com homofobia internalizada” e insinuando que ele tinha um fetiche pelo autoritarismo e pelos uniformes militares. O governador respondeu dizendo que era uma manifestação deprimente e repleta de preconceitos.
A discussão ocorreu na noite de sexta-feira, 14, quando Wyllys compartilhou o anúncio de Leite sobre as escolas cívico-militares em suas próprias redes sociais, contrariando a decisão do Ministério da Educação.
Espera-se que, com a sua nova função na Secom, Jean Wyllys contribua para a comunicação do governo de forma responsável e construtiva, promovendo uma sociedade mais respeitosa e tolerante.
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