
Após anúncio do fim do programa pelo governo federal, governador planeja ampliar unidades e regular o modelo educacional no estado
Após o anúncio do governo federal de acabar com o programa da escola cívico militar, o governador Tarcísio e mais governadores de 2 estados e do Distrito Federal, querem continuar o programa.
Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, afirmou nesta quarta-feira (12) que pretende editar um decreto para que o estado possa regular o seu próprio programa educacional relacionado às escolas cívico-militares e ampliar unidades deste modelo.
“Fui aluno de Colégio Militar e sei da importância de um ensino de qualidade e como é preciso que a escola transmita valores corretos para os nossos jovens. O @governosp vai editar um decreto para regular o seu próprio programa de escolas cívico-militares e ampliar unidades de ensino com este formato em todo o Estado”, escreveu em sua conta oficial do Twitter.
Fui aluno de Colégio Militar e sei da importância de um ensino de qualidade e como é preciso que a escola transmita valores corretos para os nossos jovens. O @governosp vai editar um decreto para regular o seu próprio programa de escolas cívico-militares e ampliar unidades de…
— Tarcísio Gomes de Freitas (@tarcisiogdf) July 12, 2023
O anúncio feito pelo chefe do Executivo paulista foi feito horas após o Governo Federal enviar um ofício aos secretários estaduais informando a decisão de encerrar o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim), uma das principais iniciativas do Ministério da Educação (MEC) sob o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em decisão conjunta entre o MEC e o Ministério da Defesa, as escolas devem voltar ao formato que tinham de forma habitual.
Criado em 2019, o Pecim permitia que escolas públicas fossem transformadas em colégios cívico-militares. Nesse formato, educadores civis ficariam responsáveis pela parte pedagógica, enquanto a gestão administrativa ficaria sob as ordens de militares.