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Morte de moradora de Americana infectada em Limeira por febre maculosa é confirmada

Febre-Maculosa-Americana Morte de moradora de Americana infectada em Limeira por febre maculosa é confirmada
Foto: Arte/VVB

Morte por febre maculosa em Americana: Caso importado de Limeira causa alerta na região

A Vigilância Epidemiológica de Americana recebeu na sexta-feira (16) o laudo do Instituto Adolfo Lutz confirmando um óbito que estava sob investigação como sendo causado pela Febre Maculosa Brasileira. O caso é considerado importado, pois a provável infecção ocorreu no município de Limeira, através do contato com carrapatos, conforme relatado pela Vigilância.

A vítima é uma moradora de Americana, de 58 anos. No dia 4 de junho, ela começou a apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, náusea, vômito, dores musculares e prostração geral, que progrediram ao longo do tempo. No dia 7, ela procurou atendimento médico no PA do Zanaga e posteriormente foi transferida para o Hospital Municipal “Dr. Waldemar Tebaldi”, onde veio a falecer no dia seguinte.

Ações intensificadas

Nesta semana, Americana reforçou sua campanha contínua de prevenção. Estão sendo instaladas mais placas em áreas de risco e as ações de conscientização foram ampliadas por meio das redes sociais, cartazes, panfletos e também através de uma parceria entre a Vigilância e a Secretaria de Educação, com o objetivo de conscientizar os estudantes sobre o tema.

Na área da Saúde, está sendo realizado um trabalho de conscientização junto aos médicos e enfermeiros da atenção básica e dos serviços de pronto atendimento (UPAs e Hospital Municipal), com o objetivo de aumentar a atenção em relação aos sintomas da febre maculosa brasileira. Um diagnóstico precoce e um tratamento nos primeiros dias da doença aumentam as chances de cura.

Ações já realizadas

Desde 2006, Americana possui o PVCE (Programa de Vigilância e Controle do Escorpião e Carrapato), que monitora áreas de risco e coloca placas de advertência para alertar a população sobre a presença do carrapato-estrela nessas regiões. Os profissionais realizam pesquisas do carrapato-estrela em pontos estratégicos, principalmente em margens de rios, córregos, riachos e na orla da Represa Salto Grande, áreas consideradas de risco para a transmissão da febre maculosa brasileira, com base na identificação de casos confirmados da doença e locais de infecção.

Além disso, a Secretaria de Meio Ambiente e o Instituto Biológico da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento estabeleceram uma parceria para realizar ações de controle e redução da população do carrapato-estrela através da aplicação de um agente de controle biológico em áreas de risco do município. Essa parceria teve início no final do ano passado e terá continuidade nos próximos meses.

Cenário atual

De acordo com a Vigilância Epidemiológica, nove casos suspeitos aguardam confirmação laboratorial. Um deles participou de um evento realizado na Fazenda Santa Margarida, em Campinas.


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