Tempestade com ventos acima de 95 km/h causa destelhamentos e quedas de árvores em diversos pontos de Americana e Nova Odessa, incluindo a Sede Náutica do Clube Rio Branco.
Americana (SP) — A forte tempestade que atingiu o interior paulista entre os dias 21 e 22 de setembro deixou um rastro de destruição em diversas cidades da região. Em Americana e Nova Odessa, foram registrados destelhamentos, quedas de árvores e danos estruturais em vários pontos, incluindo a Sede Náutica do Clube Rio Branco, localizada às margens da Represa do Salto Grande.
Com ventos que ultrapassaram os 95 km/h em cidades próximas como Piracicaba, o fenômeno climático surpreendeu moradores e causou prejuízos significativos. “Foi assustador. Árvores caíram por toda parte e parte do telhado da sede foi arrancado. Nunca vi nada igual”, relatou um frequentador do clube.
A Defesa Civil do Estado de São Paulo recebeu mais de 640 chamadas relacionadas a quedas de árvores e desabamentos em todo o estado. Embora Americana não tenham sido citada entre os municípios mais críticos, os danos registrados indicam que a região foi fortemente afetada.
Os municípios mais afetados, segundo a Defesa Civil, foram Rancharia, Ourinhos, Santa Fé do Sul, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Marabá Paulista, Dracena, Peruíbe, Marília, João Ramalho, Sagres, Santos, Praia Grande, Jundiaí, São Paulo, São José dos Campos, Porto Feliz, Itu, Bastos, Barra do Turvo, Piracicaba, Jahu, Caieiras, Nova Odessa e Osasco.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, até as 16h10 de hoje, foram registradas no estado 642 chamadas para quedas de árvores; 26, para desabamentos; e 20, para enchentes.
A diretoria do Clube Rio Branco informou que as atividades na Sede Náutica foram temporariamente suspensas para avaliação técnica e realização de reparos emergenciais. Equipes de manutenção também foram acionadas em outras áreas da cidade, onde árvores obstruíram vias e estruturas públicas foram danificadas.
O episódio reforça a necessidade de medidas preventivas e infraestrutura mais resiliente diante da crescente frequência de eventos climáticos extremos, que têm impactado cada vez mais o cotidiano das cidades paulistas.
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