
Alerta de tsunami é emitido em diversos países após tremor de magnitude 8,8 na península de Kamchatka; evacuações e medidas de segurança se espalham pelo Pacífico.
Um terremoto de magnitude 8,8 sacudiu a península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, na manhã desta quarta-feira (horário local), provocando uma série de alertas de tsunami em diversos territórios banhados pelo Oceano Pacífico, incluindo Japão, China, Indonésia, Havaí, México, Chile, Equador e Peru.
Epicentro e impactos iniciais Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o epicentro do sismo foi registrado a cerca de 126 quilômetros da cidade de Petropavlovsk-Kamchatsky, a uma profundidade de 19,3 km. Autoridades russas declararam estado de emergência em diversas regiões, como Severo-Kurilsk e Sakhalin, onde ondas de até três metros causaram danos materiais, incluindo a destruição parcial de um jardim de infância.
Repercussões globais O alerta de tsunami emitido pelo Centro de Alerta do Pacífico desencadeou evacuações em larga escala. No Japão, mais de 1,9 milhão de pessoas receberam ordens para deixar áreas costeiras, embora o tremor tenha sido sentido com baixa intensidade (nível 2 na escala sísmica japonesa). A usina nuclear de Fukushima suspendeu operações por precaução.
Nos Estados Unidos, o estado do Havaí entrou em emergência, com evacuações em Oahu e monitoramento contínuo do mar. O alerta foi posteriormente rebaixado. O presidente Donald Trump publicou um comunicado de apoio nas redes sociais, pedindo que os cidadãos “se mantenham fortes e seguros”.
América Latina também em alerta No México, o Centro de Alertas da Marinha orientou a população a se afastar das praias. No Chile, o presidente Gabriel Boric recomendou evacuações prévias e tranquilidade, reforçando que a prioridade é seguir as instruções oficiais. Equador e Peru também suspenderam atividades marítimas como medida preventiva.
Retirada dos alertas Por volta da noite no horário local russo, as autoridades desativaram os alertas de tsunami para Kamchatka e Sakhalin. O porta-voz do Kremlin atribuiu a ausência de mortes ao funcionamento eficaz dos sistemas de emergência.
Este evento marca o mais forte terremoto registrado na região desde 1952. As autoridades ainda avaliam os danos e continuam monitorando possíveis réplicas e alterações costeiras.
Fonte: EL País/ ES
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