
Com suposto apoio público a Trump, críticas ao STF e possíveis ações que favorecem interesses eleitorais e estrangeiros, Tarcísio de Freitas enfrenta pedido de impeachment do PSOL
O cenário político em São Paulo ganhou novos contornos após o PSOL protocolar na Alesp, em 21 de julho de 2025, um pedido de impeachment contra o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). A bancada do partido alega que o chefe do Executivo estadual cometeu crime de responsabilidade, ao se envolver em ações consideradas como violação da soberania nacional e interferência indevida em assuntos da Justiça brasileira.
Motivos do pedido:
Apoio público de Tarcísio à carta do presidente dos EUA, Donald Trump, que atacava o Supremo Tribunal Federal (STF) e solicitava o fim do julgamento de Jair Bolsonaro.
Suposta tentativa de interferência no Judiciário, ao pedir a liberação do passaporte de Bolsonaro para que ele pudesse negociar pessoalmente com Trump.
Uso da estrutura do governo paulista em ações que, segundo o PSOL, favorecem interesses eleitorais e estrangeiros, em detrimento do interesse público local.
A comemoração da aplicação de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros por parte dos EUA, medida que afeta diretamente a economia paulista — maior exportadora para o mercado norte-americano.
O documento, assinado por parlamentares como Guilherme Cortez, Ediane Maria, Mônica Seixas, Carlos Giannazi e Paula da Bancada Feminista, acusa Tarcísio de utilizar seu cargo em ações que ferem princípios constitucionais e podem justificar sua perda do mandato e inabilitação por até cinco anos, conforme a Lei 1.079/1950.
O pedido ainda será analisado pela presidência da Alesp, que deverá decidir se haverá abertura de processo. Apesar da repercussão, especialistas apontam que a aprovação depende do alinhamento político da Casa e da força da base governista — que até o momento continua sólida.
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