
Revogação de vistos pelo governo dos EUA amplia tensão diplomática com o Brasil e reacende críticas ao Judiciário
Em uma reviravolta diplomática impactante, o governo dos Estados Unidos revogou os vistos de oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, bem como de seus familiares. A decisão foi anunciada pelo Secretário de Estado Marco Rubio em seu perfil oficial na rede X (antigo Twitter), marcando uma escalada na tensão entre os dois países.
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Rubio, nomeado secretário no governo de Donald Trump, justificou a medida como uma resposta à “caça às bruxas política” liderada pelo ministro Alexandre de Moraes contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, essa perseguição não apenas fere os direitos fundamentais dos brasileiros, mas também ameaça cidadãos norte-americanos:
“A caça às bruxas política do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes contra Jair Bolsonaro criou um complexo de perseguição e censura tão abrangente que […] se estende além das costas do Brasil para atingir os americanos,” publicou Rubio.
Ministros com vistos revogados:
Alexandre de Moraes
Luís Roberto Barroso
Dias Toffoli
Cristiano Zanin
Flavio Dino
Cármen Lúcia
Edson Fachin
Gilmar Mendes
Exceções: André Mendonça, Luiz Fux e Nunes Marques não foram incluídos na sanção.
Motivação política e diplomática: A ação acontece após Alexandre de Moraes determinar o uso de tornozeleira eletrônica por Bolsonaro. A Casa Branca indicou que as medidas tomadas pelo STF poderiam trazer “consequências adversas e graves” para os interesses americanos.
Reação brasileira: A ministra Gleisi Hoffmann classificou a medida como uma “afronta” à soberania nacional e ao Poder Judiciário brasileiro.
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