
Em entrevista à Rádio Zé FM, Profª Juliana denuncia manobras internas na Câmara, expõe ingerência de Roberta Lima e desafia o sistema com coragem e voz ativa.
Americana-SP conta hoje com cinco vereadoras na Câmara. Mas a professora e vereadora Profª Juliana (PT) lança uma pergunta importante: mais mulheres na política significa mais representatividade real?
A resposta, segundo ela, é preocupante.
Juliana propôs à Procuradoria Especial da Mulher uma audiência pública sobre violência contra mulheres — tema urgente, especialmente em agosto, mês dedicado à causa (💜Agosto Lilás). A proposta foi ignorada pelas outras vereadoras, com a justificativa de que a Procuradoria não possui regimento interno aprovado. Juliana afirma que isso não é impeditivo legal ou político.
Levou então a proposta ao grupo de vereadores. Com a mudança no regimento da Câmara, são exigidas 6 assinaturas para pautar uma audiência pública. Apenas Gualter Amado (PDT) apoiou — e a proposta foi travada.
Em entrevista à Rádio Zé FM, com o jornalista Jairinho do Grupo Liberal, Juliana foi contundente:
Criticou a vereadora Roberta Lima (PRD), apontada como não membro da procuradoria.
Expôs mensagens do grupo interno de vereadores, revelando pressões políticas e omissões.
Denunciou o que chamou de “sequestro mental dos vereadores”, sugerindo que há controle invisível sobre decisões legislativas.
Roberta Lima é mesma vereadora apontada como a que mais gera despesa ao poder legislativo com trocas constantes de assessores, com apuração do Portal de Americana
Segundo Juliana, essa obstrução parece articulada para evitar debates que incomodam a gestão do prefeito Chico Sardelli, principalmente os que evidenciam a negligência no enfrentamento à violência de gênero.
Em agosto, outras causas também merecem destaque:
🐾 Agosto Caramelo (proteção animal)
💛 Agosto Dourado (aleitamento materno)
Juliana afirma que seu mandato é plural — não pautado por um único bairro ou bandeira — e que o ataque à sua atuação vem de quem se sente ameaçado pela qualidade de seu trabalho.
Veja o Vídeo da entrevista:
E você, acredita que há espaço para vozes independentes na política local?
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