
A data que honra a coragem dos paulistas na luta pela Constituição e pela democracia brasileira
No dia 9 de julho, o estado de São Paulo para para lembrar um dos episódios mais marcantes da sua história: a Revolução Constitucionalista de 1932. Instituído como feriado estadual desde 1997, esse dia é mais do que uma simples folga — é um símbolo do espírito cívico paulista e da luta por democracia.
O que foi a Revolução Constitucionalista?
Em 1932, São Paulo se insurgiu contra o governo provisório de Getúlio Vargas, que havia assumido o poder em 1930 sem convocar eleições e dissolveu o Congresso Nacional.
O movimento exigia a promulgação de uma nova Constituição e a realização de eleições presidenciais.
A revolta começou oficialmente em 9 de julho, mobilizando cerca de 100 mil combatentes e durando quase três meses.
Os Mártires do MMDC
O estopim da revolta foi a morte de quatro estudantes — Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo — durante um protesto em maio de 1932.
Suas iniciais formaram a sigla MMDC, que se tornou símbolo da resistência paulista.
Legado e Reconhecimento
Apesar da derrota militar, o movimento teve impacto político: em 1933, foi eleita uma Assembleia Constituinte e, em 1934, uma nova Constituição foi promulgada.
O feriado foi oficializado pela Lei Estadual nº 9.497/1997, sancionada pelo então governador Mário Covas.
Como São Paulo celebra?
A data é marcada por desfiles cívico-militares, homenagens aos combatentes e eventos culturais.
Serviços públicos e privados têm funcionamento alterado, com repartições públicas, bancos e escolas fechadas.
Esse feriado é exclusivo de São Paulo e representa a força de um povo que, mesmo diante da derrota, deixou um legado de coragem e democracia.
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