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Sem política de geração de riquezas, Estado brasileiro se limita a redistribuir, afirma Ministro André Mendonça

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Foto: Carlos Moura STO/STF

Crítica reforça necessidade de repensar modelo econômico e criar condições para geração sustentável de renda

Brasília – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, afirmou que o Brasil vive um “descompasso” por não possuir uma política consistente de geração de riquezas, limitando-se a estratégias de distribuição. A declaração foi feita durante o evento Arko Talks 2025, em São Paulo, e repercutiu entre especialistas em economia e direito.

Segundo Mendonça, o Estado brasileiro tem se consolidado como um agente de redistribuição, mas não como indutor de crescimento. “Temos uma política sólida de distribuição de riquezas, mas não de geração. Isso gera um descompasso no funcionamento do Estado e compromete o futuro do país”, disse o ministro.

Debate sobre papel do Estado

A fala reacende uma discussão histórica: qual deve ser o papel do governo na economia?

  • Redistribuição: políticas sociais, programas de transferência de renda e subsídios.

  • Geração de riqueza: estímulo à inovação, investimentos em infraestrutura, educação e ambiente regulatório favorável.

    Bolsa Família e os limites da redistribuição

    O ministro destacou que programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, cumprem papel essencial na proteção social, mas não são capazes de eliminar a pobreza estrutural. “Dar Bolsa Família significa garantir dignidade mínima, mas não significa eliminar a pobreza. Para isso, é preciso criar condições de geração de riqueza e oportunidades”, afirmou.

    Especialistas concordam que o programa foi fundamental para reduzir a fome e a desigualdade imediata, mas ressaltam que sua eficácia depende de políticas complementares voltadas para educação, inovação, produtividade e geração de empregos.

Economistas apontam que o Brasil enfrenta desafios como baixa produtividade, excesso de burocracia e carga tributária elevada, fatores que dificultam a criação de novas fontes de riqueza.

Impacto político e econômico

Mendonça, que já participou de julgamentos envolvendo arrecadação bilionária para os cofres públicos, destacou que o Estado não pode se limitar a cobrar impostos e redistribuir recursos. Para ele, é necessário criar condições para que empresas e cidadãos possam prosperar.

Repercussão

A declaração foi vista como um alerta sobre a necessidade de repensar o modelo econômico brasileiro. Especialistas avaliam que, sem políticas voltadas para inovação e crescimento sustentável, o país corre o risco de ampliar desigualdades e perder competitividade internacional.

Da redação Vai Vendo Brasil


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