Em vez de legislar, prefere latir através do STF contra seus desafetos políticos
Nos últimos dias, o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) voltou a protagonizar o noticiário político ao protocolar uma representação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra Jair Bolsonaro e seus filhos, Flávio e Eduardo. O documento pede a ampliação das investigações sobre a tentativa de romper a tornozeleira eletrônica com um ferro de solda, apontando um suposto “tripé de atuação coordenada” para facilitar uma fuga.
A iniciativa reacendeu críticas de opositores que acusam Lindbergh de recorrer ao Judiciário como se fosse uma extensão de sua militância política. Para eles, o deputado “usa o STF como se fosse seu cão de guarda”, acionando a Corte sempre que identifica condutas que considera erradas, dentro de sua própria visão política.
O conteúdo da representação
Lindbergh solicita perícia imediata no ferro de solda utilizado por Bolsonaro.
Pede investigação sobre a vigília convocada por Flávio Bolsonaro, que teria gerado tumulto na porta do condomínio.
Aponta a fala de Eduardo Bolsonaro, que sugeriu que acusados do 8 de janeiro “deveriam fugir”, como incentivo à desobediência judicial.
O debate sobre judicialização
Especialistas lembram que a judicialização da política não é novidade no Brasil. Parlamentares e partidos frequentemente recorrem ao STF para contestar atos de adversários ou do Executivo.
Defensores afirmam que isso fortalece a democracia, já que o Judiciário atua como guardião da Constituição.
Críticos enxergam abuso e instrumentalização, transformando o STF em “cão de guarda” de agendas políticas.
O impacto político
A prisão preventiva de Jair Bolsonaro, mantida após audiência de custódia, já aguarda referendo da Primeira Turma do STF. Caso seja confirmada, o ex-presidente poderá ter sua prisão convertida em definitiva, em razão da condenação de 27 anos e três meses pela trama golpista. Nesse cenário, a atuação de Lindbergh reforça a narrativa de que o Judiciário é constantemente acionado como palco de disputas políticas.
Da Redação Vai Vendo Brasil
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