Operação Sem Desconto expõe esquema que desviou R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (13) uma nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga um dos maiores esquemas de fraude previdenciária já registrados no Brasil. O ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi preso preventivamente em Brasília, acusado de participação em um esquema que desviou cerca de R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024.
A ação, realizada em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU), cumpriu 63 mandados de busca e apreensão e 10 mandados de prisão preventiva em diversos estados. Segundo as investigações, entidades de fachada aplicavam descontos indevidos em benefícios previdenciários, oferecendo serviços que nunca eram prestados, como convênios de saúde e auxílio funerário.
Além da cúpula, a Polícia Federal já prendeu a maioria dos integrantes do segundo e terceiro escalão da quadrilha, responsáveis pela execução operacional das fraudes. Auditorias revelaram que 72% das entidades envolvidas sequer apresentaram documentação completa ao INSS, reforçando o caráter criminoso da atuação.
Repercussão política: A CPMI do INSS, por meio de seu presidente e relator, comemorou as prisões e destacou que a operação representa um marco na defesa dos aposentados e pensionistas brasileiros. Para os parlamentares, a ação da PF confirma a gravidade das denúncias apuradas pela comissão e fortalece o trabalho de fiscalização sobre o sistema previdenciário.
Com a operação, bens foram bloqueados e pagamentos suspensos, desarticulando a rede que lesava diretamente milhões de aposentados em todo o país.
✍️ Da redação do Vai Vendo Brasil
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