Cláudio Castro rebate críticas sobre ação policial e manda recado direto a Brasília: “Quem quiser somar, que venha”
Por Redação Vai Vendo Brasil – 29/10/2025
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), elevou o tom nesta quarta-feira ao comentar a megaoperação policial que deixou mais de 130 mortos em comunidades do estado. Em coletiva de imprensa, Castro afirmou que o Rio “não vai ficar chorando por ajuda do governo federal” e mandou um recado direto: “Ou soma ou suma”.
A declaração veio após críticas de autoridades e entidades de direitos humanos sobre a condução da Operação Contenção, que teve como alvo o Comando Vermelho. “Quem quiser somar com o Rio é bem-vindo. Os outros que querem fazer politicagem, suma”, disparou o governador.
Mortes e repercussão internacional
Segundo a Defensoria Pública do Rio, o número de mortos já ultrapassa 130, com relatos de corpos amarrados e marcas de facadas. Moradores do Complexo da Penha afirmam que pelo menos 70 corpos foram colocados em praça pública.
A operação repercutiu na imprensa internacional e gerou reações de autoridades brasileiras. O presidente Lula se disse “estarrecido” com o número de mortos e convocou ministros para discutir o caso no Palácio da Alvorada.
STF e Conselho de Direitos Humanos cobram explicações
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre o pedido do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), que exige um relatório detalhado da operação. O documento deve incluir justificativas formais, medidas de socorro às vítimas e ações para responsabilização de agentes envolvidos.
A operação está sendo analisada no contexto da ADPF das Favelas, ação que limita o uso da força policial em comunidades do Rio. Moraes assumiu o caso após a aposentadoria do ministro Barroso.
Apoio político
Apesar da pressão, Castro recebeu apoio de governadores da direita, que elogiaram sua postura firme contra o crime organizado. O governador defende que há uma “guerra contra o Estado paralelo” e considera a operação um “sucesso”, afirmando que os policiais foram as “únicas vítimas”.
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