
Governador de São Paulo nega articulação contra o governo federal e critica tentativa do PT de responsabilizá-lo pela derrota da medida provisória que aumentaria impostos.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, usou suas redes sociais para rebater acusações do Partido dos Trabalhadores (PT) sobre sua suposta articulação contra a medida provisória que previa aumento de impostos. A proposta foi derrotada no Congresso, gerando atritos entre o governo federal e lideranças estaduais.
Em tom firme, Tarcísio negou qualquer envolvimento direto na articulação da derrota da MP e acusou o PT de promover uma “campanha de difamação”. “Não participei de nenhuma movimentação contra o governo. O que fiz foi defender o setor produtivo e os empregos dos brasileiros”, afirmou o governador.
A medida provisória em questão visava elevar a carga tributária sobre determinados setores da economia, o que, segundo Tarcísio, teria impacto negativo sobre a geração de empregos e o crescimento econômico. “Aumentar impostos é penalizar quem produz. É ir na contramão do que o Brasil precisa”, disse.
Tarcísio também direcionou críticas ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pedindo que ele “tenha vergonha” ao tentar imputar a responsabilidade da derrota ao governo paulista. “A verdade é que o Congresso reagiu à tentativa de impor mais impostos sem diálogo. Isso não é culpa minha, é reflexo da má condução política”, disparou.
A declaração do governador repercutiu entre parlamentares e analistas políticos, que veem no episódio mais um capítulo da tensão entre o governo federal e lideranças conservadoras nos estados. Apesar das divergências, Tarcísio reafirmou seu compromisso com o diálogo institucional e com a responsabilidade fiscal.
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