
Apesar das promessas de responsabilidade fiscal, governo acumula medidas que elevam impostos e ampliam gastos públicos, sem apresentar um plano econômico consistente.
Brasília – Faltando menos de um ano para as próximas eleições, o governo federal segue sem apresentar um único projeto econômico estruturado que aponte para crescimento sustentável, geração de empregos ou controle fiscal. Em vez disso, a gestão tem se notabilizado por medidas que aumentam a carga tributária e ampliam os próprios gastos públicos.
A mais recente movimentação veio com a Medida Provisória que substitui o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Após negociações com o Congresso, o governo recuou de parte da proposta inicial, mantendo isenções sobre LCI e LCA, mas ainda assim estima arrecadar R$ 17 bilhões com a nova MP – valor inferior aos R$ 20 bilhões previstos originalmente.
Além disso, o Executivo desistiu de elevar a tributação sobre casas de apostas eletrônicas, mas exigirá que empresas que operavam antes da regulamentação paguem 30% da receita obtida no período. A medida, embora represente uma compensação pontual, não substitui a ausência de um plano econômico consistente.
Enquanto isso, os gastos do próprio governo seguem em alta, com ampliação de ministérios, aumento de despesas com pessoal e programas sem contrapartida fiscal clara. Economistas e analistas políticos têm alertado para o risco de desequilíbrio das contas públicas e perda de credibilidade junto ao mercado.
A falta de propostas concretas para estimular a produtividade, atrair investimentos e reduzir o custo Brasil levanta dúvidas sobre a capacidade da atual gestão de enfrentar os desafios econômicos do país. Com o calendário eleitoral se aproximando, cresce a pressão por respostas que vão além do aumento de impostos e da expansão da máquina pública.
Com Informações/ Agência Brasil
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