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Ex-assessor do TSE afirma que Carla Zambelli era alvo prioritário de Alexandre de Moraes

tagliaferro-ccj Ex-assessor do TSE afirma que Carla Zambelli era alvo prioritário de Alexandre de Moraes

Ex-assessor do TSE revela que ministrações internas priorizavam a deputada Carla Zambelli como alvo de monitoramento, apontando possível perseguição política durante as eleições de 2022

Brasília — 18 de setembro de 2025

Durante depoimento à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, o ex-assessor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Eduardo Tagliaferro, fez revelações sobre supostas ações direcionadas do ministro Alexandre de Moraes contra parlamentares e jornalistas. Segundo ele, a deputada Carla Zambelli (PL-SP) era tratada como “alvo principal” pelo ministro.

Monitoramento intenso

Tagliaferro chefiava a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação no TSE durante as eleições de 2022. Ele relatou que havia pedidos constantes — “semanais, às vezes diários” — para que as postagens de Zambelli nas redes sociais fossem analisadas. Segundo o ex-assessor, frases como “vamos pegar ela” eram usadas em conversas internas, indicando uma postura de perseguição.

“Ela era monitorada com frequência incomum. Havia uma intenção clara de atingir a deputada”, afirmou Tagliaferro.

Outros nomes citados

Além de Zambelli, o ex-assessor mencionou outros nomes que teriam sido alvo de atenção especial por parte do TSE, como os jornalistas Allan dos Santos, Rodrigo Constantino e Paulo Figueiredo. O foco, segundo ele, era identificar conteúdos considerados desinformativos ou prejudiciais ao processo eleitoral.

Reação da deputada

Zambelli participou da sessão remotamente, pois está presa na Itália. Visivelmente emocionada, ela agradeceu a Tagliaferro pela “coragem” em revelar os bastidores do TSE e reforçou que está sendo vítima de perseguição política.

Contexto jurídico

As declarações de Tagliaferro ocorrem em meio ao processo que analisa a cassação do mandato de Zambelli. Sua defesa tem usado o depoimento como prova de abuso de autoridade e parcialidade por parte do ministro Alexandre de Moraes.

O ministro, por sua vez, nega qualquer irregularidade e afirma que todas as ações foram pautadas pela legalidade e pelo combate à desinformação.


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