
Comissão envia ao STF requerimentos contra ex-dirigentes, empresários e operadores suspeitos de envolvimento em esquema bilionário de fraudes previdenciárias
Brasília — Em sessão realizada nesta segunda-feira (1º), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS aprovou o envio de mais de 20 pedidos de prisão preventiva ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os alvos são suspeitos de participação em um esquema de fraudes em aposentadorias e pensões, que teria movimentado bilhões de reais em descontos indevidos e contratos irregulares.
Entre os nomes citados estão Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, apontado como lobista do esquema, e Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS, que renunciou ao cargo após ser citado na operação Sem Desconto, da Polícia Federal.
Durante a sessão, o relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), justificou os pedidos com base em indícios de obstrução à Justiça, risco à ordem pública e à continuidade das investigações. Os requerimentos foram aprovados por unanimidade e serão encaminhados ao ministro André Mendonça, relator do caso no STF.
A reunião também contou com o depoimento do advogado Eli Cohen, considerado peça-chave na estrutura jurídica do esquema. Parlamentares classificaram sua participação como evasiva e contraditória, aumentando a pressão por medidas cautelares.
A CPMI segue com os trabalhos até o fim de setembro, e novas convocações devem ocorrer nos próximos dias.
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