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Agir joga água no chopp do Chico: oposição esfriando os planos da concessão do DAE

DAE-Agir-Chopp-E-agua Agir joga água no chopp do Chico: oposição esfriando os planos da concessão do DAE

Ação popular movida por Renato Martins suspende estudos da concessão do DAE e expõe racha político dentro do partido que elegeu dois vereadores na chapa de Chico Sardelli.

O que era pra ser a solução definitiva virou uma dor de cabeça judicial. A ação popular impetrada por Renato Martins, do Agir e ex-vereador de Americana, suspendeu os estudos para a concessão do DAE (Departamento de Água e Esgoto), jogando um balde de água fria nos planos da atual gestão.

Ao lado da advogada Sara Talarico, dirigente do partido, Martins apontou supostas irregularidades no Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), como:

  • 💸 Ressarcimento de até R$ 11 milhões sem justificativa técnica clara

  • 📑 Duplicidade de objeto, já que estudos semelhantes já teriam sido contratados com a FIPE

  • ⚖️ Regras restritivas que poderiam limitar a concorrência

A Justiça acatou o pedido e suspendeu o processo, com parecer favorável do Ministério Público. Mas o jogo ainda está em andamento.

Cabe recurso — e se a Prefeitura decidir recorrer, o caso pode se arrastar nos tribunais. Mesmo que consiga reverter a decisão, o tempo perdido já atrapalha o cronograma e empurra a solução para mais longe.

Curiosamente, o partido Agir elegeu dois vereadores na chapa do próprio Chico Sardelli: Gutão do Lanche e Jean Mizzoni. A guinada da direção do partido para a oposição, liderada por Renato Martins, pegou muita gente de surpresa — inclusive os próprios eleitos, que seguem alinhados ao governo, vale lembrar que Mizzoni tem mandato independente.

A concessão não era uma “vitrine” política, mas sim a saída encontrada pela gestão para se livrar de um problema estrutural e financeiro do DAE que não tem conseguido atender a população a contento. Como o DAE é uma autarquia, a responsabilidade técnica e legal é complexa — e a concessão surgiu como o caminho mais viável para cumprir metas do marco regulatório do saneamento até 2033.

Enquanto isso, o Agir se firma como oposição e transforma o DAE em palco de embate político. E o chopp da concessão, que prometia ser servido como alívio, agora amarga no fundo do copo — com gosto de liminar, prazo judicial e um partido dividido.


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