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Artigo: Lindinho em Cena; A Birra, o Motim e a Fantasia do Golpe

senado-sessao-plenario20171003_0007 Artigo: Lindinho em Cena; A Birra, o Motim e a Fantasia do Golpe
Foto: Arquivo/ Agência Senado

A denúncia de Lindbergh Farias contra 14 deputados revela mais do que indignação — expõe sua birra institucional, seu apego à narrativa do golpe e o retorno do “Lindinho” da lista da Odebrecht.

Por Jorge Ramos

O Brasil vive um momento em que a reconstrução institucional exige maturidade, mas Lindbergh Farias — ou “Lindinho”, como ficou conhecido na lista da Odebrecht — parece ter ficado preso no tempo. Em vez de contribuir para o fortalecimento da democracia, o líder do PT na Câmara se dedica a uma cruzada pessoal contra tudo e todos que não se curvam à sua narrativa do eterno golpe.

O Motim e a Pauta da Anistia

Na semana passada, 14 deputados entre bolsonaristas e outros amotinaram o Congresso Nacional, impedindo o início das sessões e exigindo a inclusão da pauta da anistia e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Um ato grave, sem dúvida. Mas o que chama atenção é a reação de Lindbergh: em vez de confiar no processo institucional já iniciado por Hugo Motta — que encaminhou denúncia ao Conselho de Ética pedindo suspensão de mandato por seis meses — Lindinho preferiu gritar nas redes sociais, acusando a Câmara de “blindar” os envolvidos.

Birra Institucional e Contradição

Lindbergh criticou a decisão da Mesa Diretora de aplicar o Ato nº 37/2009, que garante prazo de defesa aos acusados, em vez de optar pelo afastamento imediato. Segundo ele, isso representa “blindagem” e “impunidade”. Mas o que Lindinho parece esquecer é que o devido processo legal é um pilar da democracia — o mesmo regime que ele diz defender.

A ironia é gritante: o homem que exige punição sumária foi, ele próprio, citado em escândalos de corrupção, e agora se apresenta como paladino da ética. É como se o personagem da lista da Odebrecht tivesse ganhado vida própria e voltado para cobrar moralidade alheia.

O Golpe Que Só Ele Vê

A obsessão de Lindbergh com a narrativa do golpe já virou meme político. Enquanto o país tenta virar a página, ele insiste em reescrever o passado com tintas de ressentimento. Sua retórica não mobiliza mais ninguém — exceto ele mesmo e seus “radiquetes” ideológicos. O golpe, para Lindinho, virou um fetiche: uma fantasia que justifica qualquer exagero, qualquer ataque, qualquer birra.

 

Conclusão: Hora de Crescer

O Brasil precisa de líderes que saibam perder, que saibam ouvir, que saibam construir. Lindbergh Farias, com sua postura mimada e seu discurso monocromático, parece mais interessado em manter viva uma guerra que já não existe. Se há um golpe em curso, é o golpe contra o bom senso — e Lindinho é seu principal operador.

Jorge Ramos Jornalista, comentarista político, articulista e cronista. Consultor financeiro e securitário. Graduado em Administração/Gestão Pública e pós-graduado em Direito Constitucional.

 

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