
Deputado critica atuação do STF, afirma que país não vive mais uma democracia e é acusado pela imprensa de usar sua condição de autista para gerar comoção
Brasília — Durante audiência pública da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, realizada em 7 de agosto de 2025, o deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) fez declarações contundentes sobre o atual cenário institucional do país. A sessão teve como tema supostas violações processuais em inquéritos conduzidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Discurso de Marcos Pollon
Em sua fala, o parlamentar afirmou:
“Hoje, diante do que vejo, da perseguição a cidadãos de bem, da inversão de valores, eu tenho vergonha de ser deputado.”
Pollon também declarou que não reconhece mais o Brasil como uma democracia plena, criticando decisões judiciais que, segundo ele, ferem o devido processo legal e os direitos fundamentais. A audiência contou com a presença de familiares e advogados de investigados, que também fizeram críticas à atuação do STF.
Veja a manifestação de Marcos Pollon na íntegra:
— O vídeo mostra o posicionamento do parlamentar sobre segurança pública e o sistema institucional brasileiro.
Controvérsia sobre sua condição de autista
Após o episódio em que permaneceu por mais de 30 horas na cadeira da presidência da Câmara, impedindo os trabalhos legislativos, Pollon se defendeu dizendo que é autista e que, por isso, não compreendeu o que estava acontecendo no momento em que o presidente Hugo Motta tentou retomar a sessão.
“Eu sou autista e não estava entendendo o que estava acontecendo ali naquele momento.”
A declaração gerou repercussão na imprensa, apontando que o deputado estaria usando sua condição para gerar comoção pública e evitar punições por obstrução dos trabalhos legislativos.
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