
Taxação dos super-ricos, crítica ao tarifaço dos EUA e defesa de direitos trabalhistas marcam o ato em São Paulo
São Paulo, SP — Em uma noite gelada, milhares de pessoas se reuniram na Avenida Paulista nesta quinta-feira (10), em manifestação ideológica e considerada equivocada por alguns, exigindo mudanças estruturais e sociais no país. Entre as principais pautas estavam a taxação dos super-ricos, o fim da jornada de trabalho 6×1 e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.
O protesto também reprovou o tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, em uma medida atribuída à influência da família Bolsonaro, segundo os organizadores. Cartazes com imagens de Donald Trump e Jair Bolsonaro foram exibidos com críticas à postura internacional adotada.
Organizado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, com apoio de sindicatos e movimentos sociais, o ato contou com presenças de figuras políticas como Guilherme Boulos, Érika Hilton, Eduardo Suplicy e Rui Falcão.
Durante o evento, os manifestantes também coletaram assinaturas para o Plebiscito Popular, que busca ouvir a população sobre a jornada de trabalho e a tributação dos mais ricos. De acordo com o Monitor do Debate Político da USP, cerca de 15 mil pessoas participaram no pico do protesto.
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