Portugal vai às urnas com centro-direita como favorita e grande participação juvenil

Os portugueses vão às urnas neste domingo (18/05) para eleger um novo Parlamento, marcando a terceira eleição em apenas três anos. O país enfrenta um período de instabilidade política, com as pesquisas apontando vantagem para a coligação Aliança Democrática (AD), liderada pelo primeiro-ministro Luís Montenegro, mas sem garantia de uma maioria parlamentar.

Segundo levantamento do jornal Público, a AD tem 31,3% das intenções de voto, enquanto o Partido Socialista (PS), comandado pelo economista Pedro Nuno Santos, aparece com 26,7%. No entanto, sem uma maioria clara, o cenário pode levar a desafios na governabilidade.

Uma tendência marcante nesta eleição é a grande adesão dos jovens ao processo eleitoral. Pesquisas indicam que os eleitores entre 18 e 30 anos estão demonstrando um engajamento significativo na escolha dos representantes políticos. Em especial, jovens do sexo masculino tendem a favorecer partidos de direita, incluindo a coligação AD, alinhando-se a discursos mais conservadores sobre temas como economia e imigração.

Montenegro, que já enfrentou investigações por conflito de interesses e uma denúncia de corrupção que resultou no fim antecipado de seu governo anterior, tem apostado na imigração como um dos temas centrais de sua campanha.

Com um eleitorado dividido e sem uma força dominante, a formação do novo governo pode depender de alianças estratégicas nos próximos dias.