
Gleisi Hoffmann e Sergio Moro discordam sobre a prisão de Fernando Collor, expondo divergências em torno da Operação Lava Jato e suas repercussões políticas
Neste sábado (26), a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o senador Sergio Moro protagonizaram uma troca de declarações sobre a prisão do ex-presidente Fernando Collor. A tensão entre os dois políticos ilustra divergências em relação à Operação Lava Jato e suas repercussões.
Collor foi preso na sexta-feira (25), após uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que considerou o ex-presidente culpado por corrupção envolvendo contratos da BR Distribuidora e da UTC Engenharia. Gleisi destacou a robustez das provas contra Collor: recibos de propina, carros de luxo e contas bancárias milionárias.
“A diferença fundamental entre o processo de Collor e a perseguição da Lava Jato ao presidente Lula é evidente: Collor é culpado, enquanto Lula sempre foi inocente”, afirmou Gleisi em sua rede social. Ela também criticou a atuação de Moro como juiz, mencionando a ausência de provas concretas contra Lula durante a condenação do ex-presidente.
Por outro lado, Moro questionou a postura do PT durante os anos em que Collor comandou a BR Distribuidora. O senador mencionou que Gleisi, como chefe da Casa Civil entre 2011 e 2014, poderia esclarecer o contexto em que Collor teve influência na estatal. “Quem entregou, nos governos do PT, a BR Distribuidora ao Collor?” escreveu Moro, destacando a necessidade de responsabilizações.
https://x.com/SF_Moro/status/1916211294220517436
https://x.com/gleisi/status/1916130001012871363
O embate entre Gleisi e Moro demonstra como a prisão de Collor reacende discussões sobre ética, política e responsabilidade durante os diferentes governos do Brasil. Com posições opostas sobre a Lava Jato e seus desdobramentos, as declarações refletem um cenário político ainda polarizado.
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