Artigo; Marina Silva e Lula: A Comédia Energética Brasileira

Por Jorge Ramos

Bem-vindos ao teatro de absurdos da política brasileira! No palco principal, temos duas figuras emblemáticas: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Preparem a pipoca, porque a peça que estamos prestes a assistir é digna de um Oscar de Melhor Roteiro Cômico.

Cena 1: Lula e Seu Amor pelo Ouro Negro

Nosso protagonista, Lula, está convencido de que o futuro do Brasil está enterrado no solo da Bacia Amazônica. “Petróleo!”, ele exclama com entusiasmo. Nada como perfurar um dos ecossistemas mais sensíveis do mundo para garantir o crescimento econômico e financiar a transição energética, certo? Porque, claro, nada diz “energia limpa” melhor do que explorar combustíveis fósseis em pleno século XXI.

Cena 2: Marina e Seus Devaneios Verdes

Do outro lado do palco, temos Marina Silva, a eterna sonhadora da sustentabilidade. Enquanto Lula está ocupado planejando como colocar uma plataforma de petróleo em cada rio amazônico, Marina está elaborando planos para transformar o Brasil em um paraíso de energias renováveis. “Hidrogênio verde!”, ela grita com esperança nos olhos. É quase comovente, se não fosse tão tragicômico.

Cena 3: O Diálogo dos Surdos

E assim segue o espetáculo. Lula, com um pé na lama oleosa e o outro em promessas de progresso. Marina, tentando desesperadamente plantar um jardim de energia solar em meio a chamas de queimadas e poluição. Eles se olham, acenam e, ao que parece, falam línguas completamente diferentes. Será que alguém poderia passar o tradutor, por favor?

Cena 4: A Conclusão Inevitable

No final das contas, ficamos com um governo que promete baixar os preços dos alimentos sem nenhum plano concreto, e uma ministra que parece mais perdida que nunca. Estaria ela confusa com o excesso de fumaça das queimadas? Ou talvez tenha sido atingida por uma rajada de vento das turbinas eólicas que tanto adora?

Seja como for, uma coisa é certa: o Brasil nunca decepciona quando o assunto é oferecer um espetáculo político de tirar o fôlego. Aplausos para Lula e Marina, os astros dessa tragicomédia verde e amarela!