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Papa Francisco no Jubileu dos Comunicadores: Comunicar é Divino e Requer Sabedoria

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Foto: Reprodução/ Vatican News

Milhares de jornalistas se reúnem no Vaticano para o primeiro Jubileu temático do Ano Santo

O Vaticano, neste sábado (25), sediou o primeiro dos Jubileus temáticos programados para este Ano Santo, reunindo milhares de jornalistas de todo o mundo para três dias intensos de programação. O Papa Francisco, em vez de ler o discurso preparado, preferiu improvisar algumas palavras aos presentes na Sala Paulo VI.

Para assistir ao vídeo completo com a voz do Papa Francisco :

O Papa se reuniu com comunicadores de 138 países, superando as expectativas dos organizadores. Francisco saudou os presentes, mencionando que seria uma “tortura” ler o discurso de nove páginas preparado para a ocasião, especialmente próximo ao horário do almoço.

Ele destacou a importância da comunicação, afirmando que “comunicar é sair um pouco de nós mesmos, para dar algo de mim ao outro. E a comunicação não é só saída, mas também o encontro com o outro. Saber comunicar é uma grande sabedoria. Estou feliz com este Jubileu dos Comunicadores. O seu trabalho é de construção, constrói a sociedade, a Igreja, fazer tudo ir para frente desde que seja verdadeiro. Comunicar é algo divino. Obrigado por aquilo que fazem.”

Após a bênção, o Pontífice saudou pessoalmente alguns dos comunicadores presentes.

No discurso entregue ao prefeito do Dicastério para a Comunicação, Paolo Ruffini, e transmitido a todos os participantes, Francisco afirmou rezar por todos os comunicadores que morreram no exercício de sua profissão, colocando “suas vidas em risco para buscar a verdade e relatar os horrores da guerra” e “assinaram suas reportagens com o próprio sangue”.

A oração do Pontífice também foi dedicada aos profissionais que estão detidos “simplesmente por serem fiéis à sua profissão de jornalista, fotógrafo, cinegrafista”. Francisco pediu que seja garantida a liberdade de imprensa e de pensamento, pois a “informação livre, responsável e correta é um patrimônio” a ser preservado e promovido.

O Papa ressaltou que ser jornalista é mais do que uma profissão; é uma vocação e uma missão, com uma responsabilidade peculiar e uma tarefa preciosa. A linguagem utilizada pode acender ou apagar a esperança, pode dar voz aos marginalizados.

Francisco também falou sobre a coragem, que tem sua raiz na palavra coração. Para ele, a coragem implica ouvir com o coração, falar com o coração, custodiar a sabedoria do coração e compartilhar a esperança do coração. Ele pediu a “liberação” da força interior do coração de cada um, especialmente para combater a “atrofia cerebral” causada pela sobrecarga digital.

O Papa citou São Paulo como exemplo de coragem e coração, destacando sua transformação após o encontro com Jesus ressuscitado. Ele encorajou os jornalistas a utilizarem esse poder para contar histórias de esperança e alimentar a vida, mesmo quando tudo parece perdido.

“Contar a esperança significa ver as migalhas do bem escondidas mesmo quando tudo parece perdido. E é isso o que eu os encorajo a fazer: contar a esperança, compartilhá-la. Esse é – como diria São Paulo – o seu ‘bom combate’.”

Fonte: Agência Vatican News


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