
O prefeito, Leitinho (PSD), emitiu uma nota reforçando que não compactua com qualquer tipo de intolerância ou preconceito em sua gestão
Na última sexta-feira (17), durante uma reunião oficial entre o Executivo e lideranças religiosas de Nova Odessa, um incidente de suposto caso de homofobia gerou grande repercussão na cidade. O vereador Paulo Porto (PSD) apresentou uma moção de repúdio contra o secretário-adjunto de Governo, Pastor Moisés Lima, por supostas declarações homofóbicas direcionadas ao diretor geral da Câmara, Lucas Camargo.
Segundo relatos, Pastor Moisés Lima teria tratado a orientação sexual de Lucas Camargo como um “demérito” e solicitado orações dos presentes, afirmando que a Câmara tem hoje um homossexual assumido ocupando o cargo. A fala gerou indignação imediata entre os presentes e na comunidade local.
O vereador Paulo Porto, que é o primeiro vereador homossexual assumido de Nova Odessa, destacou a importância de combater atos de ódio e discriminação, especialmente por parte de pessoas que ocupam cargos públicos. “Não vou tolerar crimes de ódio contra quem quer que seja, independente de quem os cometa”, afirmou Porto.
O prefeito de Nova Odessa, Leitinho Schooder (PSD), emitiu uma nota reforçando que não compactua com qualquer tipo de intolerância ou preconceito em sua gestão. Ele orientou o secretário-adjunto a esclarecer pessoalmente sua fala ao diretor da Câmara, mas Lucas Camargo informou que tomará as medidas jurídicas cabíveis.
A moção de repúdio será discutida na primeira sessão ordinária de 2025, marcada para o dia 03 de fevereiro. Este caso ressalta a necessidade contínua de promover a igualdade e combater a discriminação em todas as esferas da sociedade.
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