A Crise Econômica e a Falta de Projetos Efetivos
Após dois anos de governo Lula, o Brasil parece estar em um estado de estagnação. Apesar das promessas de mudança e progresso, até o momento, nenhum projeto efetivo foi implementado entre o executivo e o congresso. O que se vê são discussões intermináveis sobre emendas e um protótipo de destruição econômica, enquanto o país se afunda em inflação e serviços populistas escassos.
A esquerda, que tanto discursou sobre transformação e justiça social, parece não ter o preparo necessário para administrar um país gigante como o Brasil. A falta de projetos concretos e a incapacidade de dar manutenção às políticas públicas têm gerado descontentamento entre a população.
Enquanto isso, o agronegócio e os empresários tentam sobreviver em meio ao caos de pacotes e emendas parlamentares. O setor agropecuário, em particular, tem sido um dos poucos pilares de sustentação da economia brasileira, garantindo empregos e produção em um cenário de incertezas.
A crise econômica se agrava com a inflação crescente, que corrói o poder de compra dos brasileiros e aumenta a desigualdade social. Os serviços públicos, por sua vez, são insuficientes e mal geridos, deixando a população desamparada.
A alta do dólar, que recentemente atingiu a casa dos R$ 6,30, é um reflexo da desvalorização da moeda brasileira e da falta de confiança dos investidores na economia do país. O governo tem demonstrado despreparo para conter a inflação, que fechou o ano de 2024 em 4,71%, acima do teto da meta estabelecida. A pressão inflacionária é sentida de forma mais intensa pela população de baixa renda, que viu os preços de itens básicos subirem significativamente.
Além disso, os gastos excessivos do governo federal têm contribuído para a desconfiança do mercado e a volatilidade econômica. O orçamento atualizado da despesa pública do governo federal é de R$ 5,42 trilhões, com um valor total pago de R$ 4,43 trilhões. A falta de cortes significativos nos gastos públicos reforça a percepção de descontrole fiscal e aumenta a pressão sobre a economia.
A Petrobras, que anteriormente era uma das empresas mais lucrativas do mundo, agora enfrenta dificuldades financeiras. No segundo trimestre de 2024, a estatal registrou um prejuízo de R$ 2,6 bilhões, o primeiro resultado negativo em quatro anos. Embora tenha revertido esse prejuízo no terceiro trimestre, com um lucro de R$ 32,6 bilhões, a situação financeira da empresa ainda é preocupante.
O Brasil parou. A falta de liderança e de projetos efetivos por parte do governo Lula e da esquerda tem levado o país a um estado de paralisia. É urgente que medidas concretas sejam tomadas para reverter esse cenário e colocar o Brasil de volta nos trilhos do desenvolvimento.
Como dizia o general De Gaulle: “Este país não é sério.”
Feliz 2025!
Jorge Ramos é Jornalista, Comentarista Politico, Articulista, Consultor Financeiro e Securitário, Graduado em Administração/ Gestão Pública e pós Graduado em Direito Constitucional
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