Acidente no litoral de Alagoas deixa uma vítima fatal e levanta questões sobre segurança no turismo náutico.
Nesta sexta-feira, 13 de dezembro, um catamarã com 50 ocupantes naufragou no mar de Maragogi, no litoral norte de Alagoas. O acidente resultou na morte do empresário Silvio Bispo Romão, de 76 anos, natural de São Paulo.
O naufrágio ocorreu na região da Praia de Barra Grande, a cerca de 3 km da costa, conhecida por suas piscinas naturais e águas cristalinas, que fazem da região um dos principais destinos turísticos do estado. Testemunhas relataram que a embarcação começou a ser invadida pela água do mar, causando pânico entre os passageiros, muitos dos quais se deslocaram para a mesma borda do barco, acelerando o naufrágio.
O Corpo de Bombeiros de Alagoas, com o apoio de lanchas, motos aquáticas e barcos que navegavam pela região, realizou o resgate dos náufragos. A esposa de Silvio Bispo Romão foi resgatada com vida, mas ele não resistiu e foi encontrado sem vida quando chegou à unidade de saúde. Outras nove pessoas, incluindo uma mulher grávida e um bebê de cinco meses, receberam atendimento médico e foram liberadas posteriormente.
A Polícia Civil e a Marinha do Brasil estão investigando o acidente. A prefeitura de Maragogi informou que o catamarã não estava registrado no Cadastro Único Digital para Prestadores de Serviços de Turismo, um requisito obrigatório para a exploração do turismo náutico na região. Um inquérito policial foi aberto para apurar as circunstâncias do naufrágio.
O naufrágio do catamarã em Maragogi é um triste lembrete da importância da segurança nas atividades turísticas. As investigações em andamento buscarão esclarecer as causas do acidente e garantir que medidas sejam tomadas para evitar tragédias futuras.
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