
Os dois não entraram de cabeça na disputa por medo de carimbarem a derrota de seus aliados
Nas eleições municipais de São Paulo, tanto o ex-presidente Jair Bolsonaro quanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tiveram participações menos intensas do que o esperado nas campanhas de seus respectivos aliados, Ricardo Nunes e Guilherme Boulos.
Bolsonaro e Nunes: Bolsonaro, que inicialmente apoiava Ricardo Nunes (MDB), acabou se distanciando do atual prefeito. Com uma rejeição alta na capital paulista, Bolsonaro optou por concentrar seus esforços em apoiar Pablo Marçal (PRTB), prevendo um possível segundo turno entre Marçal e Boulos. Esse movimento gerou desconforto na campanha de Nunes, que esperava mais apoio do ex-presidente.
Lula e Boulos: Por outro lado, Lula também não se envolveu profundamente na campanha de Guilherme Boulos (PSOL). Embora tenha participado de alguns eventos e feito uma live com Boulos, a atuação de Lula foi considerada aquém do esperado. A falta de empenho total de ambos os líderes pode ser atribuída ao receio de associar suas imagens a possíveis derrotas de seus aliados.
Essa dinâmica reflete a complexidade e as estratégias políticas envolvidas nas eleições municipais de São Paulo, onde os apoios de figuras nacionais podem ser decisivos, mas também arriscados.
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