
"Reconheço e reconhecerei o árbitro eleitoral, os boletins oficiais de resultados e farei com que sejam respeitados", admitiu Maduro.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, foi votar na manhã de hoje em Caracas, vestindo uma jaqueta com as cores da bandeira venezuelana e cercado por uma forte operação de segurança que o manteve longe da maioria dos eleitores. Com um sorriso confiante, Maduro expressou sua intenção de obter um terceiro mandato na Venezuela e enfatizou a importância de respeitar os resultados das eleições.
Depois de votar, Maduro declarou: “Reconheço e reconhecerei o árbitro eleitoral, os boletins oficiais de resultados e farei com que sejam respeitados”. Essas palavras reforçam seu compromisso com o processo eleitoral e seu desejo de que todos os candidatos respeitem os resultados oficiais divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral.
A Venezuela vive um dia histórico de eleições, onde as pesquisas anteriores sugerem uma possível vitória do candidato da oposição, Edmundo González. Nesse clima de expectativa, Maduro garantiu a seus seguidores: “Amanhã falarei e direi muitas coisas ao país. Tenha certeza de que amanhã, a esta hora, quando acordarmos entre as bebidas, haverá paz na Venezuela.”
O presidente pediu paz e coexistência, enfatizando a importância de manter a harmonia diante daqueles que promovem o ódio e a violência. “Hoje, na Venezuela, o bem deve triunfar, a maior expressão de amor. Aqueles de nós que amam a Venezuela passaram por todas as tempestades e queremos continuar avançando em harmonia”, disse o líder político chavista.
Maduro também destacou a tranquilidade com que a campanha eleitoral foi realizada em comparação com outros países da região. “Houve paz e nenhum incidente eleitoral. Eles não deram um tapa na cara de um candidato, é o caso em toda a América Latina? Falei com delegados internacionais e eles me contaram sobre casos em outros países onde dezenas de candidatos foram mortos”, disse ele.
Referindo-se à sua própria experiência, Maduro disse: “O único candidato perseguido se chama Nicolás Maduro, perseguido pelas potências do mundo. Ele é o único perseguido nas redes e banido. Mas não estamos acostumados a choramingar, mas a ações criativas.”
A Venezuela está passando por um dia eleitoral massivo e histórico
Ao longo do dia, longas filas de eleitores foram relatadas nas seções eleitorais, apesar da chuva em algumas partes do país. A participação maciça reflete a importância dessas eleições e o desejo dos venezuelanos de influenciar o futuro do país.
Se a oposição conseguir prevalecer nessas eleições, Maduro terminará seu mandato após onze anos no poder, tendo assumido o cargo em 2013 após a morte de Hugo Chávez. O principal rival de Maduro nesta disputa é Edmundo González Urrutia, que representa a líder da oposição María Corina Machado, que está politicamente desqualificada para concorrer. Além disso, outros oito candidatos também estão concorrendo nas eleições.
*Por A equipe editorial intransigente
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